Loja Via Sol

Pare de Carregar a Mala dos Outros...


Você acredita que carrega malas alheias?
Vamos fazer um exercício?

Como você reage quando seu filho não quer fazer a lição? Ou quando alguém não consegue arrumar a própria mala para a viagem de férias, perde a hora do trabalho com frequência, gasta mais do que ganha… e muitas coisinhas mais que vão fazendo você correr em desvario para tapar buracos que não criou e evitar problemas que não afetam sua vida diretamente?
Não afetam a sua vida, mas afetam a vida de pessoas queridas, então, você sai correndo e pega todas as malas que estão jogadas pelo caminho e as coloca no lombo (lombo aqui cai muito bem, fala a verdade) e a sua mala, que é a única que você tem a obrigação de carregar, fica lá, num canto qualquer da estação.

Repetindo, a sua mala, que é a única que você tem obrigação de carregar, fica lá jogada na estação!

Temos uma jornada e um propósito aqui neste planeta e quando perdemos o foco, passamos a executar os propósitos alheios.
A estrada é longa e o caminho muitas vezes nos esgota, pois o peso da carga que nós nos atribuímos não é proporcional à nossa capacidade, à nossa resistência e o esgotamento aparece de repente.
Esse é o primeiro toque que a vida nos dá, pois, quando o investimento não é proporcional ao retorno, ou seja, quando damos muito mais do que recebemos na vida, nos relacionamentos humanos ou profissionais, é porque certamente estamos carregando pesos desnecessários e inúteis.
Quando olhamos para um novo dia como se ele fosse mais um objetivo a cumprir, chegou a hora de parar para rever o que estamos fazendo com o nosso precioso tempo. 
O peso e o cansaço nos tornam insensíveis à beleza da vida e acabamos racionalizando o que deveria ser sacralizado.

É o peso da mala que nos deixa assim empedernido. Quanto ela pesa?

Quanto sofrimento carregamos inutilmente, mágoa, preocupação, controle, ansiedade, excesso de zelo, tudo o que exaure a nossa energia vital.
E o medo, o que ele faz com a gente e quanta coisa ele cria que muitas vezes só existe dentro da nossa cabeça?
Sabe que às vezes temos tanto medo de olhar para a própria vida que preferimos tomar conta da vida dos filhos, do marido, do pai, da mãe… e a nossa mala fica na estação…

O momento é esse, vamos identificar essa bagagem: ela é sua? 
Ótimo, então é hora de começar uma grande limpeza para jogar fora o lixo que não interessa e caminhar mais leve.
Agora, se o excesso de peso que você carrega vem de cargas alheias, chegou a hora de corajosamente devolvê-las aos interessados.
Não se intimide, tampouco fique com a consciência pesada por achar que a pessoa vai sucumbir ao fardo excessivo. Ao contrário, nesse momento você estará dando a ela a oportunidade de aprender a carregar a própria mala.

A vida assim compartilhada fica muito mais suave, pois os relacionamentos com bases mais justas e equânimes acabam se tornando mais amorosos, sem cobranças e a liberdade abre um grande espaço para a cumplicidade e o afeto.

E aí, onde está a sua mala?
(Fonte: Fórum Espírita)

Texto lindo, não podia deixar de compartilhar!

Saindo do Casulo...


Um homem estava a observar, horas a fio, uma borboleta, esforçando-se para sair do casulo.
Ela conseguiu fazer um pequeno buraco, mas o seu corpo era grande demais para passar por ali.
Depois de muito tempo, ela pareceu ter perdido as forças, e ficou imóvel. O homem, então, decidiu ajudar a borboleta; com uma tesoura, abriu o resto do casulo, libertando-a imediatamente.
Mas o seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas. O homem continuou a observá-la, esperando que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e ela levantasse vôo.
Mas nada disso aconteceu; na verdade, a borboleta passou o resto da vida a rastejar com o corpo murcho e as asas encolhidas, incapaz de voar.
O que o homem, na sua gentileza e vontade de ajudar, não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura, foi o modo escolhido pela natureza para exercitar e fortalecer as suas asas.
Algumas vezes, um esforço extra, é justamente o que nos prepara para o próximo obstáculo a ser enfrentado.
Quem se recusa a fazer esse esforço, ou quem tem uma ajuda errada, termina sem condições de vencer a batalha seguinte, e jamais consegue voar até o seu destino.

“Vencedor não é quem chega primeiro, mas sim aquele que supera seus limites!”